segunda-feira, julho 18, 2011

A arte de traduzir-se em foto


Eu quero o olhar minucioso do fotógrafo. Aquele que calcula os ângulos, mede a luminosidade e em um clique certo, sob um foco certo, capta um segundo de beleza. Aquele mesmo que os olhos nus registram, mas que se perde em qualquer espaço entre a retina e o nervo óptico.

O olhar do fotógrafo revela o que o leigo não vê. Imprime sentimento e coisas mínimas em minimalismos sentimentais.

E uma foto tirada é um novo mundo criado. É quase um recorte, ou uma colagem de frases de opinião.

Mas se tivesse fotografia nos olhos, olharia somente para as pessoas. Então recortaria seus sorrisos e criaria mundos com os seus olhos. E todas em preto-e-branco como nuvens em céu nublado.

Um comentário:

Anônimo disse...

Puxa! Era desse grand-finale que eu falava na postagem passada!

Eu não sei explicar a sensação que tive ao fim dessa leitura, acho que vc o faria bem melhor, mas digo que foi mais ou menos isso: !

Depois de ler esse texto, nunca mais olharei para fotos da mesma forma. Na verdade, eu sempre tinha essa mesma sensação por vc descrita, só não sabia explicá-la. E vc o fez perfeitamente, pra variar!

Abração, meu amigo, meu orgulho, meu irmão!