domingo, novembro 13, 2011

AI QUE SAUDADE DO CÉU


  Olho-me no espelho e as bochechas secas de insônia me dizem feiuras impronunciáveis.
  Abro a janela, olho-me então no dia. E o sol do leste faz o verde mais verde, o canto mais canto, e a vida mais música.
  Não há espelho, bochechas ou feiura; só há céu, sol, sal e mar. E o velho sorriso que vem de brinde...

Um comentário:

Anônimo disse...

Impactante! Aquilo que nos aflige vem de nossa criação. Não há nada a temer, nem a duvidar.